terça-feira, 24 de novembro de 2015

5 Direitos do Consumidor em restaurantes, bares e lanchonetes

"4. Vedação ao uso de forno micro-ondas ou elétrico para reaquecer os alimentos
Assim sendo, não pode o estabelecimento preparar o alimento e deixa-lo em temperatura ambiente para somente esquentá-lo quando o cliente for consumi-lo, conforme determinado pela Resolução da ANVISA RDC nº 216/2004, em seu item 4.8.15, os alimentos vendidos quentes devem ser armazenados em temperatura superior a 60ºC. Portanto, todo e qualquer alimento que seja vendido quente deve estar em condições de ambiente e temperatura adequado.
5. Os funcionários que manuseiam dinheiro não podem manusear alimentos
A Resolução da ANVISA RDC nº 216/2004, em seu item 4.10.7, veda essa prática, independente dos alimentos vendidos serem embalado ou não, pois a norma exige que o recebimento de valores seja realizado por pessoas diferentes. Não se trata de um mero capricho, mas de uma norma importantíssima para a saúde dos consumidores."

Acesse a matéria completa em:


Origem e Evolução do HACCP

“As empresas do sector alimentar devem identificar todas as fases das suas atividades determinantes para garantir a segurança dos alimentos e velar pela criação, aplicação, atualização e cumprimento de procedimentos de segurança adequados, com base nos princípios a seguir enunciados, que foram utilizados para desenvolver o sistema HACCP (análise do risco e pontos de controlo críticos – leia-se: análise de perigos e pontos críticos de controlo):
- Análise dos potenciais riscos (leia-se: perigos) alimentares nas operações do sector alimentar;
– Identificação das fases dessas operações em que podem verificar-se riscos (leia-se: perigos) alimentares;
- Determinação acerca das fases identificadas que são críticas para a segurança dos alimentos – «pontos críticos»,- Definição e aplicação de um controlo eficaz e de processos de acompanhamento nos referidos pontos críticos;
– Revisão periódica, e sempre que haja alterações dos processos da empresa, da análise de riscos (leia-se: perigos) alimentares, dos pontos críticos de controlo e dos processos de controlo e acompanhamento.”

O congelamento pode inativar bactérias em alimentos?



O congelamento deve ser utilizado apenas como método de conservação de alimentos e não como uma forma de destruição de microrganismos. Isso deve ser levado em conta, já que a perda de vitalidade dos microrganismos durante o congelamento vai depender do tipo de microrganismo, seu estado fisiológico, tipo de alimento, da temperatura e do tempo de estocagem. Embora ocorra uma diminuição das células microbianas viáveis após o congelamento de muitos alimentos, uma parte da população bacteriana originalmente presente permanece estável e pode voltar a se desenvolver se as condições assim permitirem.

Acesse a matéria completa em:
http://foodsafetybrazil.org/o-congelamento-pode-inativar-bacterias-em-alimentos/

LED pode ajudar a controlar a contaminação de alimentos


O efeito anti-bacteriano dos LEDs deriva da capacidade da luz azul para realizar a inativação fotodinâmica de bactérias. As células bacterianas contêm compostos sensíveis à luz chamados porfirinas, que têm espectros de absorção entre 400 e 430 nm. Quando uma luz com este comprimento de onda incide sobre as células, as porfirinas são levadas a um estado de energia mais elevado. Durante o seu retorno ao estado fundamental, essas porfirinas colidem com as moléculas ou compostos de oxigênio, transferindo energia para eles e convertendo-os em espécies reativas de oxigênio (ROS), tais como oxigênio atômico, ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e radicais hidroxila. Estes ROS iniciam reações citotóxicas, provocando assim a morte celular.

O sucesso desta tecnologia em condições ácidas é uma promessa para a preservação dos produtos agrícolas, como frutas frescas, muito vulneráveis à contaminação superficial pós-colheita em várias fases da fazenda à mesa. LEDs podem ser acomodados em uma variedade de dispositivos e projetos, tais como geladeiras domésticas ou unidades de exibição em feiras e supermercados, dado o seu baixo custo, a eficiência energética e tamanho pequeno. Pesquisas futuras devem ser direcionadas para aplicar esta tecnologia a uma maior variedade de alimentos, contra mais agentes patogênicos alimentares e em maior escala.

Acesse a matéria completa em: 
http://foodsafetybrazil.org/led-pode-ajudar-a-controlar-a-contaminacao-de-alimentos/

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Entrevista com Profissionais

Nome: Andreza Ferreira

Profissão: Nutricionista

Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Andreza apontou que, em sua experiência profissional, as Boas Práticas e POPs não foram fáceis de aplicar, pois houve falta de comprometimento da alta direção, não só em relação a disponibilidade de recursos para melhorias e a aquisição de utensílios e equipamentos adequados, mas também devido a falta de comprometimento a respeito da importância das Boas Práticas. Segundo ela, os empresários acabaram pensando muito em números e pouco em qualidade. Além disso, ela relatou que em alguns casos até pode ser fácil implementar as Boas Práticas, o mais difícil é manter. 

Para ela, os colaboradores possuem mais dificuldade em manter os registros e alimentar as planilhas, pois não queriam ter o comprometimento de preencher diariamente e não se conscientizaram, por exemplo, da importância de verificar a temperatura dos alimentos no ato do recebimento, assim como a verificação de validades de item por item e não apenas de um produto do lote. Os POPs também são dificilmente seguidos e compreendidos, pois em sua experiência profissional, os colaboradores possuíam baixo nível de escolaridade e, quando um POP é apresentado a ele, ele conseguia entender o que precisava ser feito, mas não conseguia compreender porque é tão importante que aquele procedimento esteja descrito em um POP e acaba não consultando mais o documento em caso de dúvidas.

Os pontos mais críticos observados por ela em sua carreira foram as instalações das cozinhas (incluindo os equipamentos), a falta de manutenção preventiva na maioria dos locais, onde há somente a corretiva, que sozinha não é eficaz. Além disso, não foi apenas o setor operacional que possuía maior quantidade de problemas. Segundo Andreza, o operacional é teoricamente a última etapa e, se toda a organização não estiver envolvida na missão da empresa, o setor operacional também não conseguirá realizar um bom trabalho. Ela ainda questionou: “Como exigir que o colaborador use luvas durante o preparo dos alimentos que não sofrerão cocção se o setor de compras não se organiza para que não falta esse item?” 

Ela acredita que as Boas Práticas são muito importantes, pois se dentro de uma unidade não houver o cumprimento desses procedimentos, não será possível fornecer aos clientes um alimento com qualidade e controle higiênico-sanitário garantido, livre de qualquer tipo de contaminação.  Assim, para elaborar um Manual de Boas Práticas, ela aponta que devem ser considerados a legislação sanitária vigente no estado/município do estabelecimento; a realidade do local, pois não adianta escrever que o local possui algo que não possui realmente; controle da higiene e saúde dos colaboradores; instalações e equipamentos e requisitos básicos de controle de qualidade.


Ela contou também a sua experiência profissional mais marcante, onde ela trabalhou com refeições transportadas, onde os alimentos eram transportados a granel até o local de distribuição. Eram transportadas aproximadamente 700 refeições. Ao chegar no cliente, eram acondicionadas no balcão térmico localizado no refeitório do cliente. O controle da temperatura para esse tipo de serviço é extremamente importante e não pode haver falhas. Além da pressão do horário de entrega, ela precisava controlar o tempo e a temperatura para garantir o controle higiênico-sanitário do produto final, livre de contaminações e proliferação de microorganismos.

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Nome: 
Luciane Reis


Profissão: 
Nutricionista 


Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Luciane apontou que são muitas regras a seguir, algumas são básicas, porém muitas vezes os colaboradores não tiveram acesso às instruções, o que torna mais difícil a aplicação integral e correta em uma UAN. A instrução mais fácil de aplicar é a de lavagem das mãos. E a mais difícil é verificação das etiquetas de validades, pois o pessoal não costuma atentar-se a data de validade e não costumam conferir os produtos, o que não deve acontecer, pois as Boas Práticas são importantes para garantir que o alimento esteja livre de contaminação e não causará dano ao consumidor. 

As atitudes que ela observou em suas experiências profissionais que estavam em não conformidade em relação às Boas Práticas e POPs não eram provenientes apenas da área operacional, mas também de gerentes e administradores. Muitas vezes foi observado falta de comprometimento e cooperação entre as equipes, além de muitos funcionários não entenderem a importância e seriedade do assunto. 

Na hora da elaboração de um Manual de Boas Práticas, ela sugere a existência de um manual específico para cada área, facilitando a compreensão pelos funcionários. 

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Nome: 
Priscilla Novelli


Profissão:
Médica Veterinária


Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Em relação às Boas Práticas e POPs, Priscilla relatou que há muitas pessoas leigas no assunto que criam resistência para cumprir essas regras e instruções. Para ela, as partes mais difíceis de aplicação são os POPs, a higienização das mãos e as etiquetas de validade dos alimentos. 

Em sua experiência profissional, ela costumava observar falta de comprometimento com a aplicação dos POPs e Boas Práticas em algumas equipes, mas havia outras que costumavam entender a importância e respeitar as instruções e, para ela, as situações operacionais e estruturais da instituição devem estar em harmonia para as Boas Práticas funcionarem adequadamente. 

Priscilla diz que é muito importante levar em consideração e sempre reforçar os pontos de higiene pessoal, do ambiente de trabalho, qualidade dos alimentos e APPCC (Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle). 

Sua experiência profissional mais marcante foi implementar as Boas Práticas, os POPs e APPCC em uma empresa com 700 colaboradores de diferentes turnos. 

Carnes ultraprocessadas consumidas em excesso aumentam o risco de câncer, segundo a OMS.

"Segundo o relatório, 50 gramas de carne processada por dia aumentam a chance de desenvolver câncer colorretal em 18%
Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o consumo de carne processada – como bacon, salsichas e presunto – causa câncer. Segundo o documento, 50 gramas de carne processada por dia, o equivalente a duas fatias de bacon, aumentam a chance de desenvolver câncer colorretal em 18%."



Dicas para higienizar e conservar verduras

DICAS DE NUTRIÇÃO - Como higienizar e conservar as suas verduras!


Cuidado com as Doenças Transmitidas pelos Alimentos!

Dr. Bactéria - Doenças Transmitidas por Alimentos
https://www.youtube.com/watch?v=e8ruuIvd6vs




Sete erros cometidos na cozinha!

Dr. Bacteria - O jogo dos sete erros na cozinha
https://www.youtube.com/watch?v=01CA1zYpB-0





CFN e Anvisa se pronunciam sobre suco e produtos detox!

"Apesar de ser disseminada pela mídia como sinônimo de emagrecimento, saúde e estratégia de limpeza das toxinas do corpo, faltam evidências científicas que amparam a utilização de dietas “detox” ou desintoxicantes. Além disso, sua utilização não é condizente com os princípios da alimentação adequada e saudável, que, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, deve ser uma prática adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo e estar em acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis, o que favorecerá o bom funcionamento do organismo.

A dieta detox possui composição bastante heterogênea, mas usualmente inclui modificação da dieta habitual para uma dieta de baixas calorias, desequilibrada em macro e micronutrientes, com períodos de jejum e utilização de água pura, vegetais e frutas recém-processadas que, segundo seus defensores, facilitariam a fase I e II do fígado para desintoxicação, seguida da indução à diurese. Contudo, ressalta-se que o processo de desintoxicação ocorre de forma natural e diariamente no corpo humano, quando utilizada uma alimentação adequada e saudável, e que a radicalização na mudança da alimentação pela busca de efeitos imediatistas pode gerar riscos à saúde.

Desse modo, recomendamos aos nutricionistas e à população que analisem criteriosamente orientações, anúncios e produtos amplamente divulgados que vendem e prometem facilidades, incluindo também os cursos de alimentação e nutrição em especialidades não reconhecidas pelo Conselho Federal de Nutricionistas. Nesse contexto, destacamos que a publicidade pode ter objetivo mais comercial do que de atender à saúde da população.

Sugerimos, portanto, que os interessados em praticar e promover uma alimentação adequada e saudável busquem o acompanhamento por nutricionistas devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Nutricionistas e considerem as recomendações contidas no Guia Alimentar para a População Brasileira, instrumento que apresenta um conjunto de informações sobre alimentação e nutrição que objetivam promover a saúde no âmbito individual e coletivo."
Fonte: CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS (CFN)

Além disso, a Anvisa mandou suspender a publicidade de uma série de produtos “detox” por considerar irregulares determinadas qualidades funcionais ou de saúde alegadas para eles em sites na internet. As determinações foram publicadas em julho/2015 no Diário Oficial. Elas não incluem proibições de venda, apenas restrições de publicidade que inclua esse tipo de afirmação considerada irregular pela agência. Os produtos e o que a Anvisa alega contra sua publicidade encontram-se na matéria completa.

Acesse a matéria completa em:
https://ovigilantesanitario.wordpress.com/2015/07/21/anvisa-manda-suspender-publicidade-de-alguns-produtos-detox-agencia-considera-que-produtos-alegam-irregularmente-ter-alguns-efeitos/ 

5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.


A conferência ocorreu no mês de Novembro, em Brasília, entre os dias 3 e 6!




Para ficar por dentro de todas as notícias, acesse o site: www4.planalto.gov.br/consea

Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs)

         Os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) são documentos que detalham como devem ser feitas as atividades do restaurante, ou seja, é como se fosse uma “receita de bolo”, mas no caso com todas as instruções necessárias para realizar determinada tarefa do restaurante da maneira adequada. Além disso, os POPs também apresentam quem serão os responsáveis por cada atividade, quais materiais serão necessários e de quanto em quanto tempo as tarefas devem ser realizadas.
            Seguir as etapas dos POPs é muito importante, pois o grande objetivo é padronizar a forma de realizar as atividades e evitar que cada trabalhador realize as tarefas de um jeito diferente, fazendo com que todo o processo seja realizado corretamente e não haja grandes variações indesejáveis na qualidade do produto final, fornecendo mais segurança aos trabalhadores e aos consumidores das refeições. Os POPs devem sempre estar visíveis e disponíveis para consulta dos funcionários.
            Os POPs necessários para o funcionamento do nosso restaurante são:
  • Higienização das instalações, equipamentos e móveis, que devem detalhar o tipo de superfície que será higienizada, como deve ser feita a higienização, a substância que será utilizada para a higiene, entre outras informações que podem ser necessárias, como a desmontagem dos equipamentos. Esse procedimento é importante para evitar o acúmulo de sujeira, já que os alimentos devem ser manipulados em ambiente limpo para evitar a contaminação.
  • Controle de vetores e pragas, que precisa apresentar as medidas que devem ser realizadas para impedir a atração, o acesso, o abrigo e/ou a proliferação de vetores e pragas. Esse POP é necessário para evitar a presença desses vetores e pragas nos locais onde há alimentos, pois eles possuem micróbios no corpo e podem acaba contaminado os alimentos ou os materiais utilizados para o preparo das refeições.
  • Higienização do reservatório de água, que deve detalhar os mesmos passos da higienização de instalações, equipamentos e móveis, mesmo quando esses procedimentos forem realizados por uma empresa terceirizada. É importante o cumprimento das etapas desse POP, pois os alimentos também podem ser contaminados se a água não estiver própria para o consumo.
  • Higiene e saúde dos manipuladores. Aqui é preciso apresentar as etapas, a frequência e as substâncias utilizadas na higienização das mãos dos manipuladores de alimentos, o que deve ser feito quando os manipuladores tiverem alguma lesão na mão, apresentarem sintomas de doenças ou suspeita de problema de saúde que possam comprometer a segurança dos alimentos. 
            Além disso, é preciso também descrever como funciona o treinamento dos manipuladores em relação à higiene, qual a carga horária necessária, o conteúdo do programa e em qual frequência deve ser realizado. No geral, é um POP extremamente importante, pois os manipuladores estarão em contato direto com o alimento e a falta de higiene do indivíduo não irá garantir a segurança da refeição que ele está produzindo.
            Todos esses documentos são extremamente importantes pois envolvem todos os passos corretos para a realização das tarefas. Se não forem seguidos corretamente, os funcionários podem realizar as atividades de maneira errada, aumentando as chances de ocorrer contaminação das refeições que serão servidas, além de reduzir a segurança dos trabalhadores, pois sem as instruções adequadas de como os materiais e equipamentos devem ser utilizados, os funcionários estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho ao usarem os equipamentos de forma inadequada.
            Para ilustrar melhor, apresentaremos um exemplo de POP que é utilizado em nosso restaurante, que é o de higienização das mãos, importante para explicar aos funcionários como deve ser uma adequada lavagem das mãos. 






Referências
ANVISA. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação.Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Municipal da Saúde. Portaria nº 2619, de 06 de dezembro de 2011. Disponível em: http://crn3.org.br/legislacao/doc/portaria_2619_1323696514.pdf

Desidratador melhora aproveitamento de frutas e verduras




Banana, mamão e tangerina desidratadas, entre outras frutas, já são realidade no dia a dia do Banco CEAGESP de Alimentos (BCA), serviço de responsabilidade social existente no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).
Tudo graças a um desidratador elétrico, que foi doado recentemente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O novo equipamento tem auxiliado a diversificar as ações do BCA, ao garantir um melhor aproveitamento dos produtos doados pelos permissionários do entreposto paulistano.
“O alimento desidratado conserva muitos nutrientes, mantém as qualidades e dura mais do que o natural”, afirma a nutricionista Alessandra Matias Figueiredo, responsável pelo Banco. Segundo ela, frutas e verduras (na forma de temperos) tratados dessa forma podem ser consumidos em até quatro meses."
Para maiores informações, visite o blog do CEAGESP: www.ceagespoficial.blogspot.com.br
Fonte: CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo 

Dicas para Manipuladores de Alimentos

Vídeo Treinamento para Manipuladores de Alimentos
https://www.youtube.com/watch?v=Ffx7VrxVMuE


Manipulação de Alimentos

            O vídeo explica de forma simples a importância da higiene e da manipulação correta dos alimentos e quais são as complicações que o consumo de alimentos contaminados pode causar no organismo!

Manipulação de Alimentos

Boas Práticas de Manipulação

            As Boas Práticas são práticas de higiene que devem ocorrer em todo o processo de produção das refeições, desde a compra dos produtos até a venda para nossos consumidores, com o objetivo de evitar que os alimentos que servimos estejam contaminados e provoquem doenças. A partir da Resolução RDC ANVISA nº 216/04, nós apresentamos as Boas Práticas necessárias para o funcionamento adequado de nosso restaurante, que estão reunidas abaixo.
  • O que é preciso fazer com o lixo?

(Fonte: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, ANVISA)

  • E o que os manipuladores (quem prepara os alimentos) precisam fazer?
(Fonte: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, ANVISA)

(Fonte: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, ANVISA)

  • E a lavagem das mãos?

            O item que exige a lavagem correta das mãos ao chegar no trabalho diz que deve a lavagem deve ser feita antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção no trabalho, após tocar materiais contaminados, após ir ao banheiro e sempre que for necessário. A lavagem deve ser feita da seguinte maneira: Utilizar água corrente para lavar as mãos; esfregar a palma e o dorso das mãos com sabonete, incluindo as unhas e os espaços entre os dedos durante 15 segundos; enxaguar bem retirando todo o sabonete; secar bem com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; esfregar as mãos com antiséptico.

  • O que é preciso fazer quando a comida está pronta?

          A temperatura das estufas, bufês e geladeiras devem estar reguladas na temperatura certa, os alimentos quentes devem permanecer acima de 60ºC e os frios abaixo de 5ºC, pois os micróbios apenas reduzem a sua multiplicação quando os alimentos estão na temperatura correta, então os alimentos não devem ficar muito tempo fora dessas temperaturas. Além disso, os balcões e bufês devem ser protegidos para que os clientes não contaminem os alimentos enquanto se servem, pois enquanto falam, as pessoas podem contaminar as refeições através da saliva, já que a boca e a garganta possuem muitos micróbios.
           Os funcionários que manipulam os alimentos também não podem pegar em dinheiro. Pesquisas realizadas no Brasil apontam que na cédula de dinheiro há diversos microorganismos que causam doenças e até ovos de vermes e ninguém quer que isso entre em contato com os alimentos.

  • E em relação aos ingredientes utilizados nos alimentos?

            Os ingredientes devem ser comprados em estabelecimentos limpos, organizados e confiáveis, pois o cuidado com os alimentos devem começar antes mesmo da compra. Depois da compra, os locais de armazenamento também devem ser limpos e organizados, na temperatura certa, além de serem ventilados e protegidos de insetos e outros animais. Não devemos comprar produtos com embalagens amassadas, enferrujadas, trincadas, rasgadas e abertas. A embalagem deve estar preservada, pois é ela que protege os alimentos. É preciso também sempre verificar a validade dos produtos.
            O seguimento adequado desses itens são necessários para garantir que o restaurante forneça refeições seguras e que não colocarão sua saúde em risco. 

Referências
ANVISA. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação.Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf

Legislação

            Atualmente, os estudantes universitários estão passando cada vez mais tempo dentro da universidade, fazendo com que eles realizem suas refeições fora de casa. Porém, nem sempre as refeições realizadas por eles possuem alimentos adequados às suas necessidades nutricionais e acabam não consumido a quantidade necessária de vitaminas e minerais, por exemplo. 
            É por isso que nosso restaurante possui o objetivo de fornecer aos estudantes refeições mais adequadas nutricionalmente e que ao mesmo tempo sejam saborosas.  Porém, não podemos esquecer uma parte muito importante, que é garantir a saúde dos nossos clientes! Para que isso aconteça, não podemos servir alimentos que não estejam seguros no ponto higiênico-sanitário e precisamos seguir determinados procedimentos que façam com que os alimentos sejam manipulados da maneira correta, evitando sua contaminação, que podem causar doenças em quem se alimentar daquela refeição contaminada.  
            Para conhecer esses procedimentos, existem legislações vigentes que descrevem os pontos que toda Unidade de Alimentação e Nutrição deve seguir para que os alimentos não sofram contaminação indesejada e garantir a saúde dos comensais. As legislações podem ser de abrangência federal, como a Resolução nº 216/2004, podem ser também de abrangência estadual, como a Portaria CVS nº5/2013, que serve para todas as UAN localizadas no estado de São Paulo e também de abrangência municipal, como a Portaria nº 2619/2011 da Secretaria Municipal de Saúde, que atende o município de São Paulo.  
            As legislações são extremamente importantes, pois listam e padronizam itens que toda UAN deve seguir para evitar riscos à saúde das pessoas que realizam suas refeições no local. Por exemplo, a Resolução nº 216 de 15 de setembro de 2004 aborda aspectos gerais de higiene para fornecer uma refeição segura e apresenta os itens: a qualidade e procedência dos alimentos; as temperaturas adequadas que determinados alimentos devem estar para que a conservação ocorra de maneira adequada; as características físicas e estruturais do estabelecimento; características dos equipamentos e móveis; controle de pragas e vetores; qualidade da água; exposição do alimento preparado; higiene dos manipuladores de alimentos; maneira correta de lidar com o lixo e outros resíduos, entre outros. A Portaria CVS 5 de 9 de abril de 2013 apresenta os mesmos tópicos, porém um pouco mais elaborados. A Portaria 2619 de 6 de dezembro de 2011 também aborda essas questões, mas é muito mais detalhada e criteriosa que as outras duas.
            Essas normas são essenciais para garantir a proteção da saúde da população, pois elas consideram os requisitos higiênico-sanitários necessários para o funcionamento de um serviço de alimentação. Para controlar o cumprimento dessas leis, há inspeções sanitárias feitas nas unidades de alimentação.
            Quando um serviço de alimentação não segue essas leis, ele será penalizado, dependendo da gravidade da infração cometida. A infração pode ser leve, grave ou gravíssima, que vai ser considerada a partir das suas consequências para a saúde das pessoas e os antecedentes do infrator a respeito das normas sanitárias. As penalidades podem ser:
  • Advertência
  • Multa
  • Apreensão do produto
  • Inutilização do produto
  • Interdição do produto
  • Suspensão de vendas e/ou fabricação do produto
  • Cancelamento do registro do produto
  • Interdição parcial ou total do estabelecimento
  • Proibição de propaganda
  • Cancelamento da autorização para o funcionamento da empresa
  • Cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento

            Ou seja, se não houver o cumprimento das leis, o estabelecimento pode
chegar até a ser fechado! Por isso é tão importante seguir todas as normas e
fornecer alimentos adequados e seguros sanitariamente para todos os clientes,
evitando a contaminação dos alimentos e também as doenças que essa
contaminação pode provocar.


Referências
ANVISA. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação.Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Municipal da Saúde. Portaria nº 2619, de 06 de dezembro de 2011. Disponível em: http://crn3.org.br/legislacao/doc/portaria_2619_1323696514.pdf

Por que a Segurança Alimentar é tão importante?

Segurança Alimentar - entenda a importância desse assunto!
https://www.youtube.com/watch?v=Cwn317CsIRs





Bem-vindos ao blog do Restaurante Universitário Bandeco!


            O objetivo do blog é compartilhar como acontece o nosso trabalho por trás das refeições que servimos, espalhando conhecimentos sobre o funcionamento correto de um restaurante, focando principalmente na Segurança Alimentar, na importância das Boas Práticas e dos Procedimentos Operacionais Padronizados.  Nosso blog contará com informações importantes e essenciais para auxiliar todos que trabalham com alimentos, para quem tem curiosidade e também para nossos clientes, que poderão conhecer um pouco mais sobre tudo o que é considerado no preparo das refeições servidas.
            Em nosso restaurante, além de trabalharmos para satisfazer o nosso público, fornecer refeições de qualidade, adequadas aos nossos clientes e equilibradas nutricionalmente, prezamos pelas Boas Práticas, que são práticas de higiene que devem ser obedecidas por todos os manipuladores de alimentos, desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo das refeições até a venda para os nossos consumidores. As Boas Práticas são de extrema importância para o nosso restaurante e devem sempre ser seguidas, pois seu principal objetivo é sempre fornecer refeições adequadas e evitar as doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados. Para que vocês possam entender melhor por que nos preocupamos tanto com a segurança de nossos alimentos e como funciona essa contaminação dos alimentos por micróbios ou microorganismos (organismos vivos pequenos que só podem ser vistos através de um microscópio), colocamos esta tabela abaixo que explica melhor como os micróbios atuam. 

(Fonte: Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, ANVISA)
            Além disso, também precisamos nos preocupar com as condições do local de trabalho, que também pode favorecer a contaminação dos alimentos. O nosso local de trabalho precisa:
  • Ser limpo e organizado. Para os micróbios, a sujeira acumulada é ideal para que possam se multiplicar. Então, não devemos manipular os alimentos em um ambiente sujo, pois é uma forma de contaminar os alimentos com os micróbios que estão se multiplicando no local. Para isso, devemos sempre manter o ambiente limpo, o piso, parede e teto sem rachaduras, sem goteiras, mofo e descascamentos.
  • Ser livre de insetos e outros animais. Os insetos e animais possuem muitos micróbios espalhados pelo corpo e os restaurantes são atrativos para esses animais, pois estamos sempre produzindo alimentos. A presença de insetos e animais nos locais de produção podem transmitir micróbios aos alimentos desprotegidos ou para as superfícies que entram em contato com os alimentos, como as panelas, pias e balcões. Para impedir que os insetos e animais entrem e se abriguem em nosso restaurante, as janelas possuem telas, as portas não devem ser mantidas abertas sem necessidade e os objetos que não estão sendo utilizados devem ser guardados nos seus lugares adequados.
  • Ser iluminado e ventilado, pois os micróbios que transmitem doença se multiplicam muito rápido em locais quentes e abafados.
  • Ter água tratada e potável, pois os micróbios e parasitas também podem ser transmitidos através da água não adequada para consumo.


Esses são alguns dos muitos motivos que, além do nosso trabalho para preparar as refeições que são servidas para vocês, precisamos também sempre estar atentos a muitos outros detalhes que farão diferença na qualidade e na segurança das refeições que servimos e também proteger a saúde de vocês, nossos clientes.

Convidamos vocês a participarem também do nosso blog, compartilhando conosco suas experiências, dúvidas, curiosidades e sugestões!


Referências
ANVISA. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação.Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Municipal da Saúde. Portaria nº 2619, de 06 de dezembro de 2011. Disponível em: http://crn3.org.br/legislacao/doc/portaria_2619_1323696514.pdf