terça-feira, 24 de novembro de 2015

5 Direitos do Consumidor em restaurantes, bares e lanchonetes

"4. Vedação ao uso de forno micro-ondas ou elétrico para reaquecer os alimentos
Assim sendo, não pode o estabelecimento preparar o alimento e deixa-lo em temperatura ambiente para somente esquentá-lo quando o cliente for consumi-lo, conforme determinado pela Resolução da ANVISA RDC nº 216/2004, em seu item 4.8.15, os alimentos vendidos quentes devem ser armazenados em temperatura superior a 60ºC. Portanto, todo e qualquer alimento que seja vendido quente deve estar em condições de ambiente e temperatura adequado.
5. Os funcionários que manuseiam dinheiro não podem manusear alimentos
A Resolução da ANVISA RDC nº 216/2004, em seu item 4.10.7, veda essa prática, independente dos alimentos vendidos serem embalado ou não, pois a norma exige que o recebimento de valores seja realizado por pessoas diferentes. Não se trata de um mero capricho, mas de uma norma importantíssima para a saúde dos consumidores."

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Origem e Evolução do HACCP

“As empresas do sector alimentar devem identificar todas as fases das suas atividades determinantes para garantir a segurança dos alimentos e velar pela criação, aplicação, atualização e cumprimento de procedimentos de segurança adequados, com base nos princípios a seguir enunciados, que foram utilizados para desenvolver o sistema HACCP (análise do risco e pontos de controlo críticos – leia-se: análise de perigos e pontos críticos de controlo):
- Análise dos potenciais riscos (leia-se: perigos) alimentares nas operações do sector alimentar;
– Identificação das fases dessas operações em que podem verificar-se riscos (leia-se: perigos) alimentares;
- Determinação acerca das fases identificadas que são críticas para a segurança dos alimentos – «pontos críticos»,- Definição e aplicação de um controlo eficaz e de processos de acompanhamento nos referidos pontos críticos;
– Revisão periódica, e sempre que haja alterações dos processos da empresa, da análise de riscos (leia-se: perigos) alimentares, dos pontos críticos de controlo e dos processos de controlo e acompanhamento.”

O congelamento pode inativar bactérias em alimentos?



O congelamento deve ser utilizado apenas como método de conservação de alimentos e não como uma forma de destruição de microrganismos. Isso deve ser levado em conta, já que a perda de vitalidade dos microrganismos durante o congelamento vai depender do tipo de microrganismo, seu estado fisiológico, tipo de alimento, da temperatura e do tempo de estocagem. Embora ocorra uma diminuição das células microbianas viáveis após o congelamento de muitos alimentos, uma parte da população bacteriana originalmente presente permanece estável e pode voltar a se desenvolver se as condições assim permitirem.

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http://foodsafetybrazil.org/o-congelamento-pode-inativar-bacterias-em-alimentos/

LED pode ajudar a controlar a contaminação de alimentos


O efeito anti-bacteriano dos LEDs deriva da capacidade da luz azul para realizar a inativação fotodinâmica de bactérias. As células bacterianas contêm compostos sensíveis à luz chamados porfirinas, que têm espectros de absorção entre 400 e 430 nm. Quando uma luz com este comprimento de onda incide sobre as células, as porfirinas são levadas a um estado de energia mais elevado. Durante o seu retorno ao estado fundamental, essas porfirinas colidem com as moléculas ou compostos de oxigênio, transferindo energia para eles e convertendo-os em espécies reativas de oxigênio (ROS), tais como oxigênio atômico, ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e radicais hidroxila. Estes ROS iniciam reações citotóxicas, provocando assim a morte celular.

O sucesso desta tecnologia em condições ácidas é uma promessa para a preservação dos produtos agrícolas, como frutas frescas, muito vulneráveis à contaminação superficial pós-colheita em várias fases da fazenda à mesa. LEDs podem ser acomodados em uma variedade de dispositivos e projetos, tais como geladeiras domésticas ou unidades de exibição em feiras e supermercados, dado o seu baixo custo, a eficiência energética e tamanho pequeno. Pesquisas futuras devem ser direcionadas para aplicar esta tecnologia a uma maior variedade de alimentos, contra mais agentes patogênicos alimentares e em maior escala.

Acesse a matéria completa em: 
http://foodsafetybrazil.org/led-pode-ajudar-a-controlar-a-contaminacao-de-alimentos/

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Entrevista com Profissionais

Nome: Andreza Ferreira

Profissão: Nutricionista

Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Andreza apontou que, em sua experiência profissional, as Boas Práticas e POPs não foram fáceis de aplicar, pois houve falta de comprometimento da alta direção, não só em relação a disponibilidade de recursos para melhorias e a aquisição de utensílios e equipamentos adequados, mas também devido a falta de comprometimento a respeito da importância das Boas Práticas. Segundo ela, os empresários acabaram pensando muito em números e pouco em qualidade. Além disso, ela relatou que em alguns casos até pode ser fácil implementar as Boas Práticas, o mais difícil é manter. 

Para ela, os colaboradores possuem mais dificuldade em manter os registros e alimentar as planilhas, pois não queriam ter o comprometimento de preencher diariamente e não se conscientizaram, por exemplo, da importância de verificar a temperatura dos alimentos no ato do recebimento, assim como a verificação de validades de item por item e não apenas de um produto do lote. Os POPs também são dificilmente seguidos e compreendidos, pois em sua experiência profissional, os colaboradores possuíam baixo nível de escolaridade e, quando um POP é apresentado a ele, ele conseguia entender o que precisava ser feito, mas não conseguia compreender porque é tão importante que aquele procedimento esteja descrito em um POP e acaba não consultando mais o documento em caso de dúvidas.

Os pontos mais críticos observados por ela em sua carreira foram as instalações das cozinhas (incluindo os equipamentos), a falta de manutenção preventiva na maioria dos locais, onde há somente a corretiva, que sozinha não é eficaz. Além disso, não foi apenas o setor operacional que possuía maior quantidade de problemas. Segundo Andreza, o operacional é teoricamente a última etapa e, se toda a organização não estiver envolvida na missão da empresa, o setor operacional também não conseguirá realizar um bom trabalho. Ela ainda questionou: “Como exigir que o colaborador use luvas durante o preparo dos alimentos que não sofrerão cocção se o setor de compras não se organiza para que não falta esse item?” 

Ela acredita que as Boas Práticas são muito importantes, pois se dentro de uma unidade não houver o cumprimento desses procedimentos, não será possível fornecer aos clientes um alimento com qualidade e controle higiênico-sanitário garantido, livre de qualquer tipo de contaminação.  Assim, para elaborar um Manual de Boas Práticas, ela aponta que devem ser considerados a legislação sanitária vigente no estado/município do estabelecimento; a realidade do local, pois não adianta escrever que o local possui algo que não possui realmente; controle da higiene e saúde dos colaboradores; instalações e equipamentos e requisitos básicos de controle de qualidade.


Ela contou também a sua experiência profissional mais marcante, onde ela trabalhou com refeições transportadas, onde os alimentos eram transportados a granel até o local de distribuição. Eram transportadas aproximadamente 700 refeições. Ao chegar no cliente, eram acondicionadas no balcão térmico localizado no refeitório do cliente. O controle da temperatura para esse tipo de serviço é extremamente importante e não pode haver falhas. Além da pressão do horário de entrega, ela precisava controlar o tempo e a temperatura para garantir o controle higiênico-sanitário do produto final, livre de contaminações e proliferação de microorganismos.

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Nome: 
Luciane Reis


Profissão: 
Nutricionista 


Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Luciane apontou que são muitas regras a seguir, algumas são básicas, porém muitas vezes os colaboradores não tiveram acesso às instruções, o que torna mais difícil a aplicação integral e correta em uma UAN. A instrução mais fácil de aplicar é a de lavagem das mãos. E a mais difícil é verificação das etiquetas de validades, pois o pessoal não costuma atentar-se a data de validade e não costumam conferir os produtos, o que não deve acontecer, pois as Boas Práticas são importantes para garantir que o alimento esteja livre de contaminação e não causará dano ao consumidor. 

As atitudes que ela observou em suas experiências profissionais que estavam em não conformidade em relação às Boas Práticas e POPs não eram provenientes apenas da área operacional, mas também de gerentes e administradores. Muitas vezes foi observado falta de comprometimento e cooperação entre as equipes, além de muitos funcionários não entenderem a importância e seriedade do assunto. 

Na hora da elaboração de um Manual de Boas Práticas, ela sugere a existência de um manual específico para cada área, facilitando a compreensão pelos funcionários. 

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Nome: 
Priscilla Novelli


Profissão:
Médica Veterinária


Experiência em Boas Práticas e POPs: 
Em relação às Boas Práticas e POPs, Priscilla relatou que há muitas pessoas leigas no assunto que criam resistência para cumprir essas regras e instruções. Para ela, as partes mais difíceis de aplicação são os POPs, a higienização das mãos e as etiquetas de validade dos alimentos. 

Em sua experiência profissional, ela costumava observar falta de comprometimento com a aplicação dos POPs e Boas Práticas em algumas equipes, mas havia outras que costumavam entender a importância e respeitar as instruções e, para ela, as situações operacionais e estruturais da instituição devem estar em harmonia para as Boas Práticas funcionarem adequadamente. 

Priscilla diz que é muito importante levar em consideração e sempre reforçar os pontos de higiene pessoal, do ambiente de trabalho, qualidade dos alimentos e APPCC (Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle). 

Sua experiência profissional mais marcante foi implementar as Boas Práticas, os POPs e APPCC em uma empresa com 700 colaboradores de diferentes turnos. 

Carnes ultraprocessadas consumidas em excesso aumentam o risco de câncer, segundo a OMS.

"Segundo o relatório, 50 gramas de carne processada por dia aumentam a chance de desenvolver câncer colorretal em 18%
Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o consumo de carne processada – como bacon, salsichas e presunto – causa câncer. Segundo o documento, 50 gramas de carne processada por dia, o equivalente a duas fatias de bacon, aumentam a chance de desenvolver câncer colorretal em 18%."